Qualidade do sono, variáveis pessoais e laborais e hábitos de vida de enfermeiros hospitalares

Autores

  • Andressa Fernanda Silva Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-8250-2156
  • Rita de Cássia de Marchi Barcellos Dalri Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6575-5426
  • Alan Luiz Eckeli Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5691-7158
  • António Neves Pires de Sousa Uva Universidade de Nova Lisboa, Escola Nacional de Saúde Pública, Lisboa, Portugal. https://orcid.org/0000-0001-7751-5430
  • Aida Maria de Oliveira Cruz Mendes Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Unidade de investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem, Coimbra, Portugal. https://orcid.org/0000-0002-1992-9632
  • Maria Lúcia do Carmo Cruz Robazzi Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2364-5787

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.5756.3577

Palavras-chave:

Saúde do Trabalhador; Trabalho em Turnos; Enfermagem; Sono; Transtornos do Sono; Hospitais.

Resumo

Objetivo: identificar as possíveis associações entre a qualidade
do sono, as variáveis pessoais e laborais e os hábitos de vida de
enfermeiros hospitalares. Método: estudo transversal, exploratório,
correlacional, quantitativo, realizado no período de outubro a
dezembro de 2019. Os dados foram coletados com a aplicação de
um questionário que abordou as características pessoais, hábitos
de vida e as condições de trabalho dos pesquisados. Para avaliação
da qualidade do sono, utilizou-se a Pittsburgh Sleep Quality Index
(PSQI), versão do português do Brasil. Resultados: participaram
42 profissionais, 31 (73,8%) mulheres, entre 26-66 anos (média
de 40,2); 61,9% realizavam horas extras; 26,2% possuíam duplo
vínculo empregatício e 40,5% tiveram ausências no trabalho. A
qualidade do sono foi considerada boa por 9,5% dos participantes,
má por 64,3% e com distúrbios do sono por 26,2%. Na população
que realizava turnos rotativos, essa qualidade foi identificada como
má por 26,2%. Os piores resultados foram encontrados na faixa etária
de 30-39 anos e houve significância estatística na variável “viver
com companheiro(a)”. Conclusão: houve prejuízo na qualidade de
sono dos enfermeiros; há a necessidade de monitoramento desses
trabalhadores, particularmente dos que realizam trabalhos em turnos,
com o intuito de propiciar medidas preventivas, visando mitigar os
danos à sua saúde.

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Publicado

2022-05-16

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Silva, A. F. ., Barcellos Dalri, R. de C. de M. ., Eckeli, A. L. ., Sousa Uva, A. N. P. de ., Cruz Mendes, A. M. de O. ., & Robazzi, M. L. do C. C. . (2022). Qualidade do sono, variáveis pessoais e laborais e hábitos de vida de enfermeiros hospitalares. Revista Latino-Americana De Enfermagem, 30, e3577. https://doi.org/10.1590/1518-8345.5756.3577