Bullying entre adolescentes brasileiros: evidências das Pesquisas Nacionais de Saúde do Escolar, Brasil, 2015 e 2019

Autores

  • Deborah Carvalho Malta Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem, Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública, Belo Horizonte, MG, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-8214-5734
  • Wanderlei Abadio de Oliveira Pontifícia Universidade Católica, Campinas, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-3146-8197
  • Elton Junio Sady Prates Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem, Belo Horizonte, MG, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-5049-186X
  • Flávia Carvalho Malta de Mello Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-5019-8316
  • Cristiane dos Santos Moutinho Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-0717-1967
  • Marta Angelica Iossi Silva Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-9967-8158

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.6278.3679

Palavras-chave:

Bullying; Cyberbullying; Adolescente; Violência Escolar; Instituições Acadêmicas; Inquéritos EpidemiológicosBullying; Cyberbullying; Adolescente; Violência Escolar; Instituições Acadêmicas; Inquéritos Epidemiológicos

Resumo

Objetivo: estimar a prevalência de indicadores referentes ao bullying entre escolares brasileiros de 13 a 17 anos e comparar sua ocorrência entre 2015 e 2019. Método: estudo descritivo, transversal, com dados das Pesquisas Nacionais de Saúde do Escolar, realizada em todos os estados brasileiros. Foram estimadas as prevalências e os intervalos de confiança (IC95%) dos indicadores em 2019. Para testar as diferenças entre as duas edições, utilizou-se o teste t de Student (p ≤ 0,01). Resultados: a prevalência de praticar bullying reduziu de 20,4% (IC95%: 19,2-21,5) em 2015 para 12,0% (IC95%: 11,6-12,5) em 2019. Os motivos apontados para sofrer bullying foram semelhantes nas duas edições: aparência do corpo, aparência do rosto e cor ou raça. As prevalências foram semelhantes entre os estados, sendo mais elevado sofrer bullying no Tocantins, envolver-se em situações de cyberbullying em Mato Grosso e Amapá, e praticar bullying foi mais elevado no Rio de Janeiro. Conclusão: ocorreu redução da prática do bullying pela metade, e do relato de não ser bem tratado entre adolescentes brasileiros, entretanto a prevalência de sofrer bullying é elevada no país, bem como o cyberbullying. Por isso, deve-se ter atenção e priorizar políticas para redução e enfrentamento desta prática no cenário nacional.

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Publicado

2022-09-21

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Malta, D. C. ., Oliveira, W. A. de ., Prates, E. J. S. ., Mello, F. C. M. de ., Moutinho, C. dos S. ., & Silva, M. A. I. . (2022). Bullying entre adolescentes brasileiros: evidências das Pesquisas Nacionais de Saúde do Escolar, Brasil, 2015 e 2019. Revista Latino-Americana De Enfermagem, 30, e3679. https://doi.org/10.1590/1518-8345.6278.3679