Atenção integral à saúde dos adolescentes transgêneros: subsídios para a prática da Enfermagem

Autores

  • Paula Daniella de Abreu Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-8756-8173
  • Pedro Fredemir Palha Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-5220-4529
  • Rubia Laine de Paula Andrade Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-5843-1733
  • Sandra Aparecida de Almeida Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências da Saúde, João Pessoa, PB, Brasil http://orcid.org/0000-0002-2183-6769
  • Jordana de Almeida Nogueira Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências da Saúde, João Pessoa, PB, Brasil http://orcid.org/0000-0002-2673-0285
  • Aline Aparecida Monroe Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-4073-2735

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.6276.3810

Palavras-chave:

Enfermagem; Rede Social; Pessoas Transgênero; Identidade de Gênero; Família; Saúde Pública

Resumo

Objetivo: analisar a atenção integral à saúde dos adolescentes transgêneros na perspectiva dos seus responsáveis. Método: estudo qualitativo fundamentado no referencial Rede Social proposto por Lia Sanicola, desenvolvido com 22 responsáveis por adolescentes transgêneros no Brasil por meio de entrevistas online individuais semiestruturadas. O material empírico foi analisado com a utilização da técnica de análise de conteúdo na modalidade temática. Resultados: Foram evidenciados a falta de ambiência e despreparo técnico de profissionais da saúde em relação à temática em todos os níveis de atenção, transfobia, centralização do cuidado em escassos serviços habilitados para pessoas trans no período infantojuvenil, invisibilidade do apoio à família, ausência de ações de promoção da saúde no âmbito comunitário, sobretudo, escolar, e, ainda, o acolhimento promovido, comumente, pelas iniciativas não governamentais. Conclusão: a centralização de ações em escassos serviços especializados no país e a transfobia estrutural podem comprometer a atenção integral à saúde dos adolescentes trans. Urge a necessidade de uma linha de cuidado capaz de auxiliar a atuação conjunta por equipe multi e interdisciplinar com maior proatividade do enfermeiro junto ao adolescente trans e seus responsáveis por meio de ações individuais e coletivas; ambiência; promoção da saúde nas escolas para visibilidade e acolhimento na Atenção Primária à Saúde desde a infância.

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Publicado

2022-11-07

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Abreu, P. D. de ., Palha, P. F. ., Andrade, R. L. de P. ., Almeida, S. A. de ., Nogueira, J. de A. ., & Monroe, A. A. . (2022). Atenção integral à saúde dos adolescentes transgêneros: subsídios para a prática da Enfermagem. Revista Latino-Americana De Enfermagem, 30, e3810. https://doi.org/10.1590/1518-8345.6276.3810