Os impactos psicossociais da pandemia de COVID-19 entre mulheres assentadas: estudo longitudinal

Autores

  • Jaqueline Lemos de Oliveira Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-3699-0280
  • Janaina Cristina Pasquini de Almeida Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-0331-0365
  • Antonio Jose Correa de Pauli Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Brasil. http://orcid.org/0000-0001-7865-7641
  • Mara Regina Moitinho Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, Laboratório Nacional de Biorrenováveis, Campinas, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-9401-6294
  • Regina Célia Fiorati Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-3666-9809
  • Jacqueline de Souza Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-6094-6012

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.6123.3832%20

Palavras-chave:

COVID-19; Mulheres; Saúde Mental; Vulnerabilidade Social; População Rural; Estudos Longitudinais

Resumo

Objetivo: analisar os impactos psicossociais da pandemia de COVID-19 entre mulheres brasileiras de assentamentos rurais. Método: trata-se de um estudo quantitativo longitudinal com 13 mulheres assentadas. Os dados foram coletados entre janeiro de 2020 e setembro de 2021 utilizando questionários sobre a percepção do ambiente social (qualidade de vida, apoio social, autoeficácia), sintomas de transtorno mental comum e aspectos sociodemográficos. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, análise de agrupamento e de variância. Resultados: foram identificadas condições de vulnerabilidade interseccionadas que, possivelmente, exacerbaram os desafios decorrentes da pandemia. O domínio físico da qualidade de vida oscilou diferentemente e inversamente de acordo com os sintomas de transtorno mental. Quanto ao domínio psicológico, no final do segmento, identificou-se em toda a amostra um incremento ao longo do tempo, pois a percepção das mulheres estava melhor do que antes da pandemia. Conclusão: a piora na saúde física das participantes merece destaque e, provavelmente, pode estar relacionada à dificuldade de acesso aos serviços de saúde neste período bem como ao medo da contaminação. Apesar disso, as participantes apresentaram-se emocionalmente resilientes em todo o período, inclusive, com sinais de melhora em relação aos aspectos psicológicos, sugerindo um possível efeito da organização comunitária do assentamento.

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Publicado

2023-03-06

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Oliveira, J. L. de ., Almeida, J. C. P. de ., Pauli, A. J. C. de ., Moitinho, M. R. ., Fiorati, R. C. ., & Souza, J. de . (2023). Os impactos psicossociais da pandemia de COVID-19 entre mulheres assentadas: estudo longitudinal. Revista Latino-Americana De Enfermagem, 31, e3832. https://doi.org/10.1590/1518-8345.6123.3832