Processo de doação de órgãos: percepção de familiares de doadores cadáveres

Autores

  • Marcelo José dos Santos Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas
  • Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692005000300013

Palavras-chave:

transplante de órgãos, família, percepção

Resumo

Este estudo teve como objetivo desvelar a percepção de familiares de doadores cadáveres sobre o processo de doação de órgãos para transplante. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, na vertente fenomenológica, segundo a modalidade "estrutura do fenômeno situado". As proposições que emergiram revelaram que, para os familiares de doadores cadáveres de órgãos, o processo de doação inicia-se com a internação do paciente e termina somente com o sepultamento do mesmo, sendo considerado burocrático, demorado, desgastante e cansativo. A situação vivenciada é sofrida e estressante, mas não há arrependimento quanto à doação dos órgãos, pois, embora a dor da perda não termine, a atitude da doação conforta e traz satisfação.

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Publicado

2005-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Processo de doação de órgãos: percepção de familiares de doadores cadáveres. (2005). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 13(3), 382-387. https://doi.org/10.1590/S0104-11692005000300013