Mudança do atendimento psicológico presencial para modalidade remota: facilitadores e dificultadores na pandemia de COVID-19

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.6468.3901%20

Palavras-chave:

Terapia Online; Tecnologia da Informação; COVID-19; Pandemia; Psicoterapia; Psicologia

Resumo

Objetivo: verificar associações entre variáveis sociodemográficas e fatores facilitadores e dificultadores da transição do atendimento psicológico presencial para a modalidade remota no primeiro ano da pandemia de COVID-19. Método: trata-se de um estudo analítico, quantitativo, de corte transversal. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, a coleta foi realizada mediante aplicação de um formulário online composto por 55 questões. Os dados foram analisados por meio de técnicas de estatística descritiva e inferencial. Resultados: a amostra de conveniência foi composta por 385 psicólogos brasileiros, majoritariamente mulheres (67,01%), jovens profissionais com até cinco anos de ofício após a graduação (44,16%) e com predomínio de atividades na clínica privada. Constatou-se que o tempo de formação entre cinco e 10 anos foi associado com uma maior percepção de dificuldades e que a experiência prévia com atendimento remoto foi facilitadora da adaptação na transição de uma modalidade à outra. Conclusão: considerando que o teleatendimento pode ser uma ferramenta potente no cenário da saúde, sugere-se a inclusão das questões do atendimento remoto na agenda de pesquisa e conteúdos programáticos das grades curriculares dos cursos de formação em saúde.

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Publicado

2023-04-17

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Mudança do atendimento psicológico presencial para modalidade remota: facilitadores e dificultadores na pandemia de COVID-19. (2023). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 31, e3901. https://doi.org/10.1590/1518-8345.6468.3901