Família e transtornos alimentares: as representações dos profissionais de enfermagem de uma instituição universitária de atenção à saúde mental

Autores

  • Lucia Helena Grando Universidade Guarulhos
  • Marli Alves Rolim Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692005000600011

Palavras-chave:

família, transtornos da alimentação, enfermagem psiquiátrica

Resumo

O estudo é qualitativo, de caráter descritivo, cujo recorte se constitui na questão da família da pessoa com transtorno alimentar. Portanto, buscou-se contextualizar essa temática e apreender, dos relatos dos profissionais entrevistados, as representações acerca da família desses pacientes e sua influência na gênese e no desenvolvimento da doença. Inicialmente, os dados apontaram para representações da família como um grupo social primário que faz cobranças e que, como elemento formador, tem participação na origem do distúrbio. Posteriormente, o tema família surge mais encaminhado para a compreensão da mesma como elemento mantenedor do transtorno alimentar, na qual os limites pouco definidos entre os membros conturbam a relação, evidenciando muitas vezes a alteração na hierarquia: os pais passam a ser controlados pelo filho.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2005-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Família e transtornos alimentares: as representações dos profissionais de enfermagem de uma instituição universitária de atenção à saúde mental. (2005). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 13(6), 989-995. https://doi.org/10.1590/S0104-11692005000600011