Cotidiano de portadores de esquizofrenia, após uso de um antipsicótico atípico e acompanhamento em grupo: visão do familiar

Autores

  • Ana Maria Sertori Durão Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; Hospital das Clínicas
  • Maria Conceição Bernardo de Mello e Souza Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692006000400017

Palavras-chave:

esquizofrenia, clozapina, família

Resumo

Este estudo descreveu o cotidiano do portador de esquizofrenia, após o uso de antipsicótico atípico e acompanhamento em grupo, na visão do familiar. A população foi constituída por 11 familiares que acompanharam com maior freqüência os 11 portadores de esquizofrenia que participam do grupo e utilizam antipisicótico. Para coleta de dados utilizou-se de entrevista semi-estruturada, guiada por roteiro, no mês de abril de 2003. Essas foram gravadas e, posteriormente, transcritas na íntegra. Obteve-se, como resultados, melhora do paciente quanto aos sintomas da doença evidenciada, pela diminuição do isolamento social, retomada de atividades domésticas/trabalho e estudo e participação em atividades de convívio social. Tais resultados apontam a necessidade de um novo olhar para o portador de transtorno mental e seus familiares, no sentido de buscar atitudes terapêuticas mais adequadas que atuem na produção de vida visando novo sentido para a existência, nas diferentes formas de convivência e de sociabilidade.

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Publicado

2006-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Cotidiano de portadores de esquizofrenia, após uso de um antipsicótico atípico e acompanhamento em grupo: visão do familiar. (2006). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 14(4), 586-592. https://doi.org/10.1590/S0104-11692006000400017