Elaboração de protocolos de segurança para manejo da sede em pacientes pós-extubados e traqueostomizados

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.7376.4498

Palavras-chave:

Sede; Extubação; Traqueostomia; Protocolos Clínicos; Guia de Prática Clínica; Unidade de Terapia Intensiva

Resumo

Objetivo: elaborar, com base em evidências, dois protocolos distintos com critérios de segurança para pacientes pós-extubados e traqueostomizados a fim de sustentar a administração de métodos de alívio da sede. Método: estudo metodológico dividido em duas fases: definição do escopo e elaboração dos protocolos. Identificaram-se critérios de segurança que foram submetidos à avaliação de confiabilidade das evidências pelo sistema Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluation (GRADEpro). Os critérios foram incorporados em fluxogramas com seus respectivos manuais operacionais. Os painelistas formularam recomendação e calculou-se o Índice de Validade de Conteúdo. Resultados: desenvolveram-se dois protocolos e respectivos manuais para avaliação de segurança na administração de métodos de alívio da sede: um para pacientes pós-extubados e outro para traqueostomizados. Critérios de segurança elencados: nível de consciência, sinais de insuficiência respiratória, náusea e/ou vômito, capacidade de deglutição, tosse/proteção das vias aéreas, alteração de voz e funcionamento adequado da cânula de traqueostomia. Obteve-se recomendação dos painelistas com Índice de Validade de Conteúdo de 87%. Conclusão: os protocolos clínicos, com seis critérios de segurança cada, com base em evidências para o manejo da sede em pacientes pós-extubados e traqueostomizados são inovadores, permitem avaliação da segurança para o manejo da sede e têm validade de conteúdo.

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Publicado

2025-05-02

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Faleiros, I. B., Oliveira, M. P. S. de, Rocha, A. F. da, & Fonseca, L. F. (2025). Elaboração de protocolos de segurança para manejo da sede em pacientes pós-extubados e traqueostomizados. Revista Latino-Americana De Enfermagem, 33, e4498. https://doi.org/10.1590/1518-8345.7376.4498