Geofarmacovigilância das taxas de notificação de eventos supostamente atribuíveis à vacinação ou imunização contra a COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.7509.4540Palavras-chave:
Vacinas; Eventos Adversos; COVID-19; Vigilância em Saúde Pública; Análise Espacial; Estudos EcológicosResumo
Objetivo: analisar a distribuição espacial da taxa de notificação de eventos supostamente atribuíveis à vacinação ou imunização contra a COVID-19 e fatores associados ao cumprimento da meta preconizada, conforme o Plano de Ação Global para Vacinas. Método: estudo ecológico que considerou as notificações dos 853 municípios do estado de Minas Gerais. Foram analisadas 34.027 notificações, presentes no e-SUS Notifica. Realizou-se Getis-Ord Gi* e Regressão geograficamente ponderada para identificar agrupamentos espaciais, cumprimento de no mínimo 10 notificações e fatores correlacionados com a distribuição espacial. Resultados: observou-se distribuição heterogênea das taxas de notificação em todo o estado. 20,3% dos municípios não cumpriram a meta preconizada de notificações. Os municípios das macrorregiões Noroeste, Jequitinhonha e Vale do Aço tiveram as maiores taxas de notificação do estado. Já os municípios das macrorregiões Leste, Leste Sul e Oeste tiveram as menores taxas. O número de profissionais de enfermagem por habitante (coeficiente de regressão= 0,644; p< 0,01) e o percentual de famílias residentes em área rural (coeficiente de regressão= -0,013; p< 0,01) estiveram associados às taxas de notificação. Conclusão: a presença de aglomerados de baixas notificações aponta a necessidade de implementar estratégias integradas e adaptadas às particularidades de cada região, para aprimorar a vigilância das notificações de eventos.
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