Quick Sequential Organ Failure Assessment para identificar deterioração clínica em adultos com COVID-19: coorte retrospectiva
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.7239.4531Palavras-chave:
COVID-19; Sinais Vitais; Escore de Alerta Precoce; Deterioração Clínica; Cuidado de Enfermagem; Serviço Hospitalar de EmergênciaResumo
Objetivo: avaliar o desempenho do qSOFA na identificação de deterioração em pacientes com COVID-19. Método: coorte retrospectiva, realizada entre fevereiro e agosto de 2020, no Serviço de Emergência de um hospital privado, com 813 adultos. Foram estudadas as variáveis: sociodemográficas, clínicas, deterioração, qSOFA na admissão e antes do evento, e desfechos. O desempenho do qSOFA nos dois momentos foi analisado pela área sob a curva ROC. Resultados: a média de idade foi de 69 anos. Predominaram homens (61,5%), brancos (97,2%), católicos (73,7%), casados (89,6%) e assalariados (66%). Comorbidades estavam presentes em 69,7%, e 58,8% foram classificados como “urgentes” na admissão. A deterioração mais frequente foi insuficiência respiratória (16,7%), e o desfecho, alta (68%). Pacientes com qSOFA positivo na admissão apresentaram maior percentual de insuficiência respiratória, parada cardiorrespiratória e classificação de risco “muito urgente”, e os com qSOFA negativo, maior percentual de alta (p<0,0001). Na admissão, o qSOFA teve 66% de sensibilidade e 55% de especificidade, e antes do evento, 48% de sensibilidade e 88% de especificidade para identificação de deterioração. Pacientes com qSOFA positivo, na admissão, apresentaram 350 vezes mais chance de deterioração. Conclusão: o qSOFA apresentou sensibilidade baixa para identificação de deterioração nos dois momentos e especificidade alta antes do evento.
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