Condição crônica e normalidade: rumo ao movimento que amplia a potência de agir e ser feliz

Autores

  • Solange Pires Salome de Souza Mato Grosso Federal University; College of Nursing
  • Regina Aparecida Garcia de Lima University of São Paulo; Ribeirão Preto College of Nursing

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692007000100023

Palavras-chave:

processo saúde-doença, doença crônica

Resumo

Esse artigo é um estudo teórico-epistemológico do processo saúde-doença cuja discussão central é a fronteira entre a saúde-doença e entre o normal-anormal da pessoa em condição crônica. Destaca a importância da dimensão subjetiva sem negar a dimensão objetiva desse processo. Mostra que, ao considerar o aspecto objetivo do processo saúde-doença, a definição de normalidade baseia-se em indicadores biológicos calcados em parâmetros estatísticos, que são aplicados como referência para todos os indivíduos. Ao considerar o aspecto subjetivo do processo saúde-doença, surgem diferentes normalidades, pois a pessoa com condição crônica lida de formas diferentes com as exigências cotidianas, visto que seu modo de andar a vida oscila entre o movimento de expansão e o movimento de introspecção. Assim, ter uma condição crônica e ser capaz, ativo e potente na vida significa estar desperto, aberto e sempre em movimento, criando novas normas para ser feliz.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Publicado

2007-02-01

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Como Citar

Condição crônica e normalidade: rumo ao movimento que amplia a potência de agir e ser feliz. (2007). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 15(1), 156-164. https://doi.org/10.1590/S0104-11692007000100023