Análise espacial dos casos e óbitos por COVID-19 entre profissionais de Enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.7400.4588Palavras-chave:
COVID-19; Profissionais de Enfermagem; Mortalidade; Condições de Trabalho; Análise Espacial; Análise de Dados SecundáriosResumo
Objetivo: mapear casos e óbitos por COVID-19 em profissionais de Enfermagem, estimar suas taxas de incidência e letalidade por região e unidades federativas, e verificar a existência de padrões espaciais entre as unidades federativas. Método: estudo ecológico a partir dos portais eletrônicos Observatório de Enfermagem e Enfermagem em Números, com análise utilizando o software R 4.3.1. Foram calculadas as taxas de incidência e letalidade, e construídos mapas coropléticos por região e unidades federativas. O Índice de Moran Global foi empregado para verificar a autocorrelação espacial. Resultados: o estudo abrangeu 64.451 casos de COVID-19, com predominância feminina (85,2%) e destaque para técnicos de Enfermagem (59,3%), com maior percentual na região Sudeste (36,3%). Óbitos foram majoritariamente femininos (68%), destacando-se a região Norte (27,9%). A letalidade foi mais alta na região Norte (4,25%) e no Estado do Amazonas (28,47%). A análise espacial mostrou variações regionais, com autocorrelação na letalidade geral em 2020 e para técnicos de Enfermagem, sem autocorrelação significativa para outras categorias. Conclusão: o mapeamento dos casos e óbitos por COVID-19 na Enfermagem revelou disparidades regionais e variações nas taxas de incidência e letalidade, destacando a necessidade de debater a qualidade dos serviços de saúde e a eficácia da resposta governamental.
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