Capacidade de autocuidado de cuidadores informais de pessoas idosas com demência: estudo quase experimental
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.7715.4678Palavras-chave:
Cuidadores; Demência; Autocuidado; Autoeficácia; Educação; Educação em EnfermagemResumo
Objetivo: avaliar a efetividade de uma intervenção educativa baseada na autoeficácia para aumentar a capacidade de autocuidado de cuidadores informais de pessoas idosas com demência. Método: estudo quase experimental, com avaliação antes e depois, sem grupo controle. Participaram 17 cuidadores informais de pessoas idosas com demência. A intervenção foi realizada em três etapas: Pré-intervenção: coleta de dados para caracterização dos cuidadores, medidas de sobrecarga, capacidade de autocuidado e autoeficácia percebida; Intervenção: realizada por meio de quatro vídeos produzidos pela própria pesquisadora com base nas quatro fontes de crença de autoeficácia da Teoria Social Cognitiva de Bandura; Pós-intervenção: nova medida de capacidade de autocuidado. Foram realizadas análises descritivas, teste de normalidade e teste não paramétrico de Wilcoxon Rank-Sum e teste t pareado, considerando nível de significância de 0,05. A pesquisa teve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob o parecer 4.622.301, e foi registrada no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos – RBR-7gfvn3y. Resultados: na análise de comparação do efeito da intervenção educativa sobre a capacidade de autocuidado, constatou-se aumento no valor da média (102,11) na pós-intervenção em relação ao valor da média da pré-intervenção (95,00), com significância estatística (p=0,029). Conclusão: a intervenção educativa baseada na autoeficácia foi efetiva no aumento da capacidade de autocuidado dos cuidadores informais de idosos com demência.
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