Ambiente de prática e burnout em unidades de terapia intensiva: a satisfação no trabalho é uma mediadora dessa relação?
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.7659.4714Palavras-chave:
Enfermagem; Esgotamento Profissional; Ambiente de Instituições de Saúde; Satisfação no Emprego; Unidades de Terapia Intensiva; Exaustão EmocionalResumo
Objetivo: analisar, com base em um modelo teórico, a relação entre a percepção dos profissionais de enfermagem em unidades de terapia intensiva sobre o ambiente de prática, o nível de burnout e a satisfação no trabalho. Método: estudo transversal e correlacional, realizado com 114 profissionais de enfermagem de um hospital de ensino do noroeste paulista. Utilizaram-se a ficha de caracterização pessoal e profissional, a Practice Environment Scale, o Inventário de Burnout Maslach e a subescala satisfação no trabalho do Safety Attitudes Questionnaire. Foram realizadas análises descritivas, testes de comparação (t de Student não pareado, Mann-Whitney, ANOVA e Kruskal-Wallis), correlações (Pearson ou Spearman) e modelagem de equações estruturais para verificar o efeito mediador. Resultados: os profissionais reportaram um ambiente favorável à prática, satisfação no trabalho, baixo nível de exaustão emocional, elevado nível de realização pessoal e moderado nível de despersonalização. Verificou-se que a satisfação no trabalho resultou em efeito mediador parcial entre ambiente de prática e o burnout. Conclusão: ações voltadas à melhoria do ambiente de prática podem reduzir diretamente o burnout ou mediá-lo por meio do aumento da satisfação no trabalho. Compreender essas relações é fundamental para promover um ambiente favorável, minimizar o burnout e ampliar a satisfação no trabalho.
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