Estratégias de adaptação dos profissionais de enfermagem com dor musculoesquelética no trabalho hospitalar: uma revisão sistemática

Autores

  • Jorge Gabriel Tuz-Colli Universidad Autónoma de Nuevo León, Facultad de Enfermería de Nuevo León, Monterrey, Nuevo León, México. Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1710-1428
  • Yolanda Flores-Peña Universidad Autónoma de Nuevo León, Facultad de Enfermería de Nuevo León, Monterrey, Nuevo León, México. https://orcid.org/0000-0001-6200-6553
  • Heloisa Ehmke Cardoso dos Santos Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5232-5876
  • Fernanda Ludmilla Rossi Rocha Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-0911-3728
  • Maria Helena Palucci Marziale Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2790-3333

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.7812.4726

Palavras-chave:

Dor Musculoesquelética; Habilidades de Enfrentamento; Condições de Trabalho; Ergonomia; Profissionais de Enfermagem; Enfermagem

Resumo

Objetivo: analisar a efetividade das estratégias de enfrentamento individual e de adaptação do ambiente laboral hospitalar para os profissionais de enfermagem com dor musculoesquelética. Método: revisão sistemática conduzida de acordo com os Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses. A busca foi realizada em seis bases de dados, incluindo estudos experimentais e pré-experimentais. O risco de viés foi avaliado por meio das ferramentas RoB2 (Risk of Bias 2) e ROBINS-I (Risk of Bias In Non-Randomized Studies of Interventions). A qualidade metodológica foi avaliada pelo modelo Joanna Briggs Institute, Escala de Jadad e Nível de Evidência Melnyk, Buck e Gallagher-Ford. Resultados: foram incluídos oito estudos, identificando-se as estratégias de enfrentamento individual: exercícios de alongamento, auriculoterapia, mindfulness. As estratégias aplicadas no ambiente laboral são multidisciplinares, integradas e orientadas para a capacitação na identificação e prevenção de riscos musculoesqueléticos e para o aprimoramento das condições do ambiente de trabalho. Conclusão: as estratégias mais efetivas são aquelas que combinam ações individuais dos trabalhadores com melhoria das condições de trabalho considerando aspectos físicos, psicossociais e ergonômicos para a adaptação do ambiente de trabalho, prevenir a progressão da dor musculoesquelética e manter o desempenho no trabalho. Registro PROSPERO CRD42024575014.

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Publicado

2025-11-10

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Como Citar

Tuz-Colli, J. G., Flores-Peña, Y., Santos, H. E. C. dos, Rocha, F. L. R., & Marziale, M. H. P. (2025). Estratégias de adaptação dos profissionais de enfermagem com dor musculoesquelética no trabalho hospitalar: uma revisão sistemática. Revista Latino-Americana De Enfermagem, 33, e4726. https://doi.org/10.1590/1518-8345.7812.4726