Dor na COVID longa: uma revisão de escopo sobre características clínicas e padrões de manifestação
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.7836.4778Palavras-chave:
COVID-19; Síndrome de COVID-19 Pós-Aguda; Sinais e Sintomas; Dor; Dor Crônica; Saúde PúblicaResumo
Objetivo: mapear as evidências científicas disponíveis sobre as características clínicas e padrões de manifestação da dor (localização, frequência, duração, intensidade e qualidade) em pessoas com a doença do novo coronavírus de longa duração (COVID longa). Método: revisão de escopo, com publicações de março de 2020 a junho de 2024, indexadas em quatro bases de dados. A seleção dos estudos foi realizada por dois revisores, de forma independente e cega, com extração dos dados por instrumento específico e análise descritiva. Resultados: incluídos 19 estudos que indicam que a dor afeta todas as faixas etárias, com maior prevalência entre mulheres, acometendo principalmente cabeça, pescoço, ombro, região lombar e quadril. A frequência varia de episódios diários a mensais, com duração superior a um ano em alguns casos. A intensidade varia de leve a intensa, e as características são diversas, incluindo descritores como queimação, pressão, cólica e dor latejante. Conclusão: as características clínicas e padrões de manifestação da dor são amplos. No entanto, há escassez de estudos que abordem de forma detalhada as características da dor, bem como a influência de variáveis individuais. Tais achados devem orientar futuras investigações e práticas clínicas para uma avaliação mais abrangente e contextualizada da dor na COVID longa.
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