Interações medicamentosas potenciais em pacientes de unidade de terapia intensiva de um hospital universitário

Autores

  • Rhanna Emanuela Fontenele Lima Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; WHO Collaborating Centre for Nursing Research Development
  • Silvia Helena De Bortoli Cassiani Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; WHO Collaborating Centre for Nursing Research Development

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000200013

Palavras-chave:

unidades de terapia intensiva, interações de medicamentos

Resumo

Este estudo investigou interações medicamentosas (IM) potenciais em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital universitário do Ceará. Dos 102 pacientes do estudo, 72,5% apresentaram 311 potenciais IMs. Desses, 64% eram do sexo feminino, com idade maior ou igual a 60 anos e tempo de internação maior ou igual a nove dias. Houve associação estatisticamente significativa entre o número de medicamentos e a ocorrência de IM, e 1 140 medicamentos foram aprazados no mesmo horário. Desses, 74% apresentaram potencial para IM. Quanto à classificação das IMs, 48,2% apresentaram perfil farmacocinético, 55,4% início demorado, 54,7% moderada gravidade e 60,6% bem documentadas na literatura. O manejo clínico mais freqüente foi "observar sinais e sintomas". Oitenta por cento das intervenções para evitar os efeitos indesejáveis das IMs podem ser realizadas pelo enfermeiro. No entanto, para que essas ocorram, de fato, é importante que o enfermeiro conheça os mecanismos farmacológicos das IMs, bem como seus fatores precipitantes.

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Publicado

2009-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Interações medicamentosas potenciais em pacientes de unidade de terapia intensiva de um hospital universitário. (2009). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 17(2), 222-227. https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000200013