Distanásia, eutanásia e ortotanásia: percepções dos enfermeiros de unidades de terapia intensiva e implicações na assistência

Autores

  • Chaiane Amorim Biondo Universidade de São Paulo
  • Maria Júlia Paes da Silva Universidade de São Paulo
  • Lígia Maria Dal Secco Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000500003

Palavras-chave:

temas bioéticos, humanização da assistência, unidades de terapia intensiva, eutanásia, comunicação

Resumo

Os objetivos deste estudo foram analisar as percepções dos enfermeiros que atuam em UTI de um hospital universitário, no Brasil, sobre distanásia, ortotanásia e eutanásia e caracterizar as possíveis implicações na assistência. Trata-se de pesquisa com abordagem quantitativa, aplicando-se questionário em 27 enfermeiros, após autorização do Comitê de Ética da Instituição e aceite formal dos sujeitos. Nenhum enfermeiro soube conceituar eutanásia, metade conceituou distanásia e apenas um terço a ortotanásia. Do total, 65,39% reconhecem algum desses processos em sua prática diária, 25,9% afirmam não acreditar que o enfermeiro pode contribuir sabendo desses conceitos e sua aplicabilidade, 82,36% relataram ser importante saber os princípios bioéticos, mas somente 14,81% souberam citá-los. O fundamento do agir profissional dos enfermeiros não foi homogêneo e o conhecimento acerca do tema ainda é limitado. A busca pela ortotanásia, os princípios bioéticos e a humanização da assistência deveriam ser fundamentos de sua assistência.

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Publicado

2009-10-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Distanásia, eutanásia e ortotanásia: percepções dos enfermeiros de unidades de terapia intensiva e implicações na assistência. (2009). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 17(5), 613-619. https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000500003