Uso de drogas ilícitas em sete países da América Latina: perspectivas críticas de familiares e pessoas próximas

Autores

  • Jaqueline da Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro; Escola de Enfermagem Anna Nery
  • Carla Aparecida Arena Ventura WHO; Collaborating Centre for Nursing Research Development
  • Octavio Muniz da Costa Vargens Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Faculdade de Enfermagem
  • Cristina Maria Douat Loyola Universidade Federal do Rio de Janeiro; Escola de Enfermagem Anna Nery
  • Daniel Gonzalo Eslava Albarracín Pontificia Universidad Javeriana; Facultad de Enfermería
  • Jorge Diaz Universidad de San Carlos de Guatemala
  • Gladys Magdalena Rodríguez Funes Universidad Nacional Autónoma de Honduras
  • Mabell Granados Hernández Universidad de Costa Rica; Escuela de Enfermería
  • Ruth Magdalena Gallegos Torres Universidad Autónoma de Querétaro
  • Ruth Jakeline Oviedo Rodriguez Ecuador; Escuela de Enfermería de Guayaquil

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000700002

Palavras-chave:

drogas ilícitas, transtornos relacionados ao uso de substâncias, fatores de risco, proteção, família, amigos, acesso aos serviços de saúde, América Latina, estudo multicêntrico

Resumo

Este estudo multicêntrico corte temporal explorou a perspectiva de familiares e pessoas próximas a usuários de drogas ilícitas sobre fatores de risco e proteção, serviços de tratamento, políticas e leis relacionadas ao uso de drogas ilícitas. Os familiares e pessoas próximas a usuários de drogas ilícitas foram recrutados em dez unidades de saúde, localizadas em grandes centros urbanos de sete países da América Latina (Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras e México), para responderem um questionário. A maioria dos participantes escolheu fatores psicossociais e não fatores genéticos ou biológicos para explicar a causa dos problemas do uso de drogas. Responderam que familiares e governantes são os principais responsáveis pela prevenção dos problemas das drogas. As igrejas e outras instituições religiosas foram mencionadas com frequência dentro do contexto de acesso ao tratamento. A maioria dos entrevistados apontou que o acesso aos serviços que oferecem tratamentos aos usuários de drogas não é suficiente. Vergonha sobre o uso de drogas, custo e opções insuficientes de tratamento foram citados com mais frequência como as principais barreiras para o tratamento.

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Publicado

2009-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Silva, J. da, Ventura, C. A. A., Vargens, O. M. da C., Loyola, C. M. D., Eslava Albarracín, D. G., Diaz, J., Rodríguez Funes, G. M., Granados Hernández, M., Gallegos Torres, R. M., & Oviedo Rodriguez, R. J. (2009). Uso de drogas ilícitas em sete países da América Latina: perspectivas críticas de familiares e pessoas próximas. Revista Latino-Americana De Enfermagem, 17(spe), 763-769. https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000700002