Barreiras em relação aos exames de rastreamento do câncer de próstata

Autores

  • Elenir Pereira de Paiva Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora
  • Maria Catarina Salvador da Motta Universidade Federal do Rio de Janeiro; Escola de Enfermagem Anna Nery
  • Rosane Harter Griep Fundação Oswaldo Cruz; Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000100011

Palavras-chave:

Religião, Neoplasias da Próstata, Saúde do Homem

Resumo

Com o objetivo de descrever barreiras sobre rastreamento do câncer de próstata, realizou-se inquérito domiciliar, abrangendo 160 homens, de uma área da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Pouco mais da metade já havia realizado o exame. Em relação às crenças sobre a doença, 95% deles acreditam na cura se detectado precocemente, 29,4% referiram possibilidade de vida normal embora doente, 56,3% acreditam que pode ser assintomático, 36,1% concordam/discordam que o tratamento é pior que a doença e 34,4% concordam que o exame afeta a masculinidade e, se estiver bem, não é necessário fazê-lo. Quanto às barreiras, 15% informaram que o médico nunca solicitou, 10,9% não acham importante e 16,9% têm medo de fazer o exame. Embora não seja o único determinante, disseminar conhecimentos adequados sobre o exame pode se constituir em estratégia fundamental para a formação de atitude positiva em relação à detecção precoce.

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Publicado

2011-02-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Barreiras em relação aos exames de rastreamento do câncer de próstata . (2011). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 19(1), 73-80. https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000100011