A colonização dos profissionais de enfermagem por Staphylococcus aureus

Autores

  • Josely Pinto de Moura Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Fabiana Cristina Pimenta Centers for Disease Control and Prevention
  • Miyeko Hayashida Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Elaine Drehmer de Almeida Cruz Universidade Federal do Paraná; Departamento de Enfermagem
  • Silvia Rita Marin da Silva Canini Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Elucir Gir Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000200014

Palavras-chave:

Staphylococcus aureus, Resistência à Meticilina, Equipe de Enfermagem, Portador Sadio, Prevalência

Resumo

Este é um estudo transversal e teve como objetivo investigar a presença de Staphylococcus aureus na saliva da equipe de enfermagem de um hospital escola, do interior paulista. Foram coletadas três amostras da saliva de 351 indivíduos, com intervalo de dois meses. Todos os aspectos éticos foram contemplados. Em 867 (82,3%) culturas não houve identificação de Staphylococcus aureus na saliva, em 88 (17,7%) culturas foi isolado Staphylococcus aureus, sendo 26 (2,5%) resistentes à meticilina. A prevalência de profissionais colonizados por Staphylococcus aureus foi de 41,0% (144/351), dos quais 7,1% (25/351) foram caracterizados como Staphylococcus aureus resistentes à meticilina. Os carreadores transitórios representaram 81,2% e os persistentes 18,8%. A resistência à mupirocina foi de 73,1% entre os resistentes à meticilina e 9,3% nos sensíveis à meticilina. Os resultados evidenciaram que enfermeiras e os técnicos de enfermagem representam as categorias profissionais mais suscetíveis ao MRSA. Discussão mais ampla sobre a temática e intervenções se fazem necessárias.

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Publicado

2011-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

A colonização dos profissionais de enfermagem por Staphylococcus aureus . (2011). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 19(2), 325-331. https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000200014