Estresse ocupacional e autoavaliação de saúde entre profissionais de enfermagem

Autores

  • Mariza Miranda Theme Filha Escola Nacional de Saúde Pública
  • Maria Aparecida de Souza Costa Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande
  • Maria Cristina Rodrigues Guilam Escola Nacional de Saúde Pública

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692013000200002

Resumo

OBJETIVO: analisar a associação do estresse no trabalho com a autoavaliação da saúde entre os trabalhadores de enfermagem, nas unidades de emergências de hospitais públicos. MÉTODOS: trata-se de estudo seccional com aplicação de questionário autopreenchido em uma amostra de 134 profissionais, utilizando-se a versão resumida do Job Stress Scale. Foram realizadas análises descritivas das características sociodemográficas, de saúde e relacionadas ao trabalho, e análise multivariada, por meio de regressão logística não condicional para ajuste da associação entre estresse no trabalho e autoavaliação de saúde negativa, segundo potenciais variáveis de confusão, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: setenta por cento dos entrevistados foram classificados como trabalhadores passivos ou com alto desgaste. A autoavaliação de saúde negativa foi significativamente maior entre os profissionais com alta demanda e baixo controle, quando comparada com aqueles com baixo desgaste, após ajuste para covariáveis. CONCLUSÕES: o baixo controle, aliado à baixa demanda, pode servir como fator desestimulador, contribuindo para o aumento da insatisfação profissional. Recomenda-se que as instituições adotem uma política de planejamento e gerenciamento de recursos humanos com estímulo à participação dos profissionais nas decisões, visando redução do estresse no trabalho entre os trabalhadores de enfermagem.

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Publicado

2013-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Estresse ocupacional e autoavaliação de saúde entre profissionais de enfermagem . (2013). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 21(2), 475-483. https://doi.org/10.1590/S0104-11692013000200002