Avaliação do risco cardiovascular em hipertensos

Autores

  • Elaine Amaral de Paula Universidade Federal de Juiz de Fora; Faculdade de Medicina
  • Rogério Baumgratz de Paula Universidade Federal de Juiz de Fora; Faculdade de Medicina
  • Darcília Maria Nagen da Costa Universidade Federal de Juiz de Fora; Faculdade de Enfermagem
  • Fernando Antonio Basile Colugnati Universidade Federal de Juiz de Fora; Faculdade de Medicina
  • Elenir Pereira de Paiva Universidade Federal de Juiz de Fora; Faculdade de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692013000300023

Resumo

OBJETIVO: avaliar o risco cardiovascular, utilizando o escore de Framingham tradicional e o modificado pela incorporação de fatores de risco emergentes, como história familiar de infarto agudo do miocárdio, síndrome metabólica e doença renal crônica. MÉTODO: participaram 50 hipertensos que faziam tratamento ambulatorial. Os dados clínicos foram obtidos por meio de entrevista semiestruturada e os laboratoriais, coletados em prontuários. RESULTADOS: verificou-se que o escore de Framingham tradicional foi predominantemente baixo (74%), 14% apresentou médio risco e 12% alto risco. Após a inclusão de fatores de risco emergentes, a chance de ocorrer um evento coronariano foi baixa em 22% dos casos, média em 56% e alta em 22% dos casos. CONCLUSÕES: a comparação entre o escore de risco de Framingham tradicional e o modificado demonstrou diferença significativa entre a classificação do risco cardiovascular, cuja correlação mostra discreta concordância entre as duas escalas. Os elementos relacionados ao estilo de vida parecem ser determinantes do aumento de risco cardiovascular.

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Publicado

2013-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Avaliação do risco cardiovascular em hipertensos . (2013). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 21(3), 820-827. https://doi.org/10.1590/S0104-11692013000300023