Anticoncepção pós-abortamento: atenção e práticas

Autores

  • Ana Luiza Vilela Borges Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Renata Luciria Monteiro
  • Luiza Akiko Komura Hoga Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Elizabeth Fujimori Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Christiane Borges do Nascimento Chofakian Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Osmara Alves dos Santos Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/0104-1169.3240.2415

Resumo

OBJETIVO: analisar a atenção em anticoncepção recebida por mulheres durante a hospitalização por abortamento e suas práticas contraceptivas, no mês subsequente a esse episódio. MÉTODO: estudo longitudinal com mulheres hospitalizadas por abortamento, em uma maternidade pública da cidade de São Paulo. Foram feitas entrevistas face a face (n=170) e, após um mês, por contato telefônico (n=147) entre maio e dezembro de 2011. RESULTADOS: as orientações em anticoncepção e a alta hospitalar com método anticonceptivo prescrito foram referidas por proporção reduzida de mulheres. Houve tendência de significância estatística para a prescrição de método anticonceptivo, ajustado pela idade, na alta hospitalar e o seu uso no mês subsequente. A maioria das mulheres teve relações sexuais (69,4%) com uso de método anticoncepcional (82,4%), mas sem orientação de profissional de saúde (63,1%). CONCLUSÃO: apesar da atenção em anticoncepção pós-abortamento estar aquém das diretrizes estabelecidas pelas políticas públicas, as mulheres demonstraram disponibilidade para usar métodos anticonceptivos.

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Publicado

2014-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Anticoncepção pós-abortamento: atenção e práticas . (2014). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 22(2), 293-300. https://doi.org/10.1590/0104-1169.3240.2415