Alarmes clínicos em terapia intensiva: implicações da fadiga de alarmes para a segurança do paciente
DOI:
https://doi.org/10.1590/0104-1169.3488.2513Resumo
OBJETIVOS: identificar o número de alarmes dos equipamentos eletromédicos numa unidade coronariana, caracterizar o tipo e analisar as implicações para a segurança do paciente na perspectiva da fadiga de alarmes. MÉTODO: trata-se de estudo quantitativo observacional descritivo, não participante, desenvolvido numa unidade coronariana de um hospital de cardiologia, com capacidade para 170 leitos. RESULTADOS: registrou-se o total de 426 sinais de alarmes, sendo 227 disparados por monitores multiparamétricos e 199 alarmes disparados por outros equipamentos (bombas infusoras, hemodiálise, ventiladores mecânicos e balão intra-aórtico), nas 40h, numa média total de 10,6 alarmes/hora. CONCLUSÃO: os resultados encontrados reforçam a importância da configuração de variáveis fisiológicas, do volume e dos parâmetros de alarmes dos monitores multiparamétricos à rotina das unidades de terapia intensiva. Os alarmes dos equipamentos destinados a proteger os pacientes têm conduzido ao aumento do ruído na unidade, à fadiga de alarmes, a distrações e interrupções no fluxo de trabalho e à falsa sensação de segurança.Downloads
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Publicado
2014-12-01
Edição
Seção
Artigos Originais
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Alarmes clínicos em terapia intensiva: implicações da fadiga de alarmes para a segurança do paciente . (2014). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 22(6), 1034-1040. https://doi.org/10.1590/0104-1169.3488.2513