Frequência e fatores associados a quedas em adultos com 55 anos e mais

Autores

  • Sabrina Canhada Ferrari Prato Prefeitura do Município de Cambé; Secretaria Municipal de Saúde
  • Selma Maffei de Andrade Universidade Estadual de Londrina; Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Saúde Coletiva
  • Marcos Aparecido Sarria Cabrera Universidade Estadual de Londrina; Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Clínica Médica
  • Renata Maciulis Dip Universidade Estadual de Londrina; Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Clínica Médica
  • Hellen Geremias dos Santos Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Mara Solange Gomes Dellaroza Universidade Estadual de Londrina; Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Enfermagem
  • Arthur Eumann Mesas Universidade Estadual de Londrina; Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Saúde Coletiva

DOI:

https://doi.org/10.1590/s1518-8787.2017051005409

Palavras-chave:

Meia-Idade, Idoso, Acidentes por Quedas, Fatores de Risco, Inquéritos Epidemiológicos

Resumo

OBJETIVO Analisar a frequência e fatores associados à ocorrência de quedas em adultos de 55 anos ou mais. MÉTODOS Estudo inserido em outro de base populacional com amostra representativa de pessoas com 40 anos ou mais da área urbana de município de médio porte do Paraná em 2011. Foram obtidos dados demográficos e socioeconômicos, características referentes aos hábitos de vida, às condições de saúde e à capacidade funcional (n = 1.180). Em 2012, selecionaram-se todas as pessoas com idade igual ou superior a 55 anos (n = 501). Foram estimadas a força de preensão palmar e a ocorrência de queda desde a última entrevista em 80,6% delas. Foram calculadas odds ratios (OR) brutas e ajustadas por regressão logística segundo modelo hierarquizado. RESULTADOS A frequência de queda foi de 24,3%. Após ajustes, observaram-se chances maiores de queda entre mulheres (OR = 3,10; IC95% 1,79–5,38), entre pessoas com idade igual ou superior a 65 anos (OR = 2,39; IC95% 1,45–3,95), com qualidade do sono ruim (OR = 1,78; IC95% 1,08–2,93) e com baixa força de preensão palmar (OR = 2,31; IC95% 1,34–3,97). CONCLUSÕES Qualidade ruim do sono e a baixa força muscular podem ser indicadores de maior risco de quedas e merecem avaliações e intervenções visando à prevenção desse agravo.

Publicado

2017-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Prato, S. C. F., Andrade, S. M. de, Cabrera, M. A. S., Dip, R. M., Santos, H. G. dos, Dellaroza, M. S. G., & Mesas, A. E. (2017). Frequência e fatores associados a quedas em adultos com 55 anos e mais. Revista De Saúde Pública, 51, 37. https://doi.org/10.1590/s1518-8787.2017051005409