Força de trabalho na assistência farmacêutica da atenção básica do SUS, Brasil

Autores

  • Marselle Nobre Carvalho Universidade Estadual de Londrina. Departamento de Saúde Coletiva
  • Juliana Álvares Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Farmácia. Departamento de Farmácia Social
  • Karen Sarmento Costa Universidade Estadual de Campinas. Núcleo de Estudos de Políticas Públicas Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
  • Augusto Afonso Guerra Junior Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Farmácia. Departamento de Farmácia Social
  • Francisco de Assis Acurcio Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Farmácia. Departamento de Farmácia Social
  • Ediná Alves Costa Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva
  • Ione Aquemi Guibu Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas
  • Orlando Mario Soeiro Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Faculdade de Ciências Farmacêuticas
  • Margô Gomes de Oliveira Karnikowski Universidade de Brasília. Faculdade de Ceilândia
  • Silvana Nair Leite Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Ciências Farmacêuticas

DOI:

https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2017051007110

Palavras-chave:

Assistência Farmacêutica, recursos humanos. Equipe de Assistência ao Paciente. Trabalhadores. Atenção Primária à Saúde. Pesquisa sobre Serviços de Saúde. Sistema Único de Saúde

Resumo

OBJETIVO: Caracterizar a força de trabalho da assistência farmacêutica na atenção básica do Sistema Único de Saúde. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal de abordagem quantitativa com dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos – Serviços, 2015. Para a análise, foi considerada a estratificação dos dados por região geográfica. Foram analisados dados sobre os trabalhadores na gestão da assistência farmacêutica municipal e nas unidades de dispensação de medicamentos segundo regiões do país. Para a análise de associação estatística foi realizado teste de correlação Pearson para as variáveis categóricas. RESULTADOS: Foram observadas 1.175 farmácias/unidades dispensadoras, 507 entrevistas telefônicas (495 coordenadores da assistência farmacêutica), e 1.139 responsáveis pela entrega de medicamentos. A força de trabalho na assistência farmacêutica era predominantemente composta por mulheres, na faixa etária de 18 a 39 anos, com formação superior (90,7% na coordenação e 45,5% na unidade de dispensação), com vínculo empregatício efetivo (concursado), há mais de um ano no cargo ou atividade e jornada de trabalho semanal superior a 30 horas, tanto na gestão municipal quanto nas unidades de dispensação de medicamentos. Foram observadas diferenças regionais na composição da força de trabalho nas unidades de dispensação; nas regiões Sudeste e Centro-Oeste havia maior proporção de farmacêuticos nestes serviços. CONCLUSÕES: A profissionalização das funções de gestão municipal na atenção básica é uma conquista na organização da força de trabalho da assistência farmacêutica. No entanto, há importantes deficiências na composição da força de trabalho nas unidades de dispensação de medicamentos que devem comprometer a qualidade do uso dos medicamentos e seus resultados na saúde da população

Publicado

2017-09-22

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Carvalho, M. N., Álvares, J., Costa, K. S., Guerra Junior, A. A., Acurcio, F. de A., Costa, E. A., Guibu, I. A., Soeiro, O. M., Karnikowski, M. G. de O., & Leite, S. N. (2017). Força de trabalho na assistência farmacêutica da atenção básica do SUS, Brasil. Revista De Saúde Pública, 51(suppl.2), 16s. https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2017051007110