Os Sistemas de Informação Geográfica em estudo sobre a esquistossomose em Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2017051000069Palavras-chave:
Esquistossomose, epidemiologia. Biomphalaria, parasitologia. Fatores de Risco. Localização Geográfica de Risco. Sistemas de Informação Geográfica, utilização.Resumo
OBJETIVO: Diagnosticar ambientes de risco para esquistossomose em localidades litorâneas de Pernambuco utilizando técnicas de geoprocessamento. MÉTODOS: Foi realizado inquérito coproscópico e malacológico nas localidades Forte Orange e Serrambi. Foram coletadas variáveis ambientais (temperatura, salinidade, pH, sólidos totais dissolvidos e dosagem de coliformes fecais da água) relacionadas aos criadouros ou focos de Biomphalaria. A análise espacial foi realizada no software ArcGis 10.1, aplicando-se o estimador kernel, mapa de elevação e mapa de distância. RESULTADOS: No Forte Orange, 4,3% da população estava com S. mansoni e existem dois criadouros de B. glabrata e 26 de B. straminea. Os criadouros apresentaram temperaturas de 25ºC a 41ºC, pH de 6,9 a 11,1, sólidos totais dissolvidos de 148 a 661 e salinidade de 1.000 d. Em Serrambi, 4,4% da população estava com S. mansoni e há sete criadouros de B. straminea e sete de B. glabrata. Os criadouros apresentaram temperaturas de 24ºC a 36ºC, pH de 7,1 a 9,8, sólidos totais dissolvidos de 116 a 855 e salinidade de 1.000 d. O estimador de kernel mostra os aglomerados de pacientes positivos e de focos de Biomphalaria, e o mapa de elevação digital indica áreas de concentração de águas pluviais. O mapa de distância mostra a proximidade dos focos dos caramujos em relação às escolas e unidades de saúde. CONCLUSÕES: As técnicas de geoprocessamento se mostraram como importantes ferramentas para a localização e dimensionamento das áreas de risco para esquistossomose, podendo subsidiar as ações de controle por parte dos serviços de saúde.Downloads
Publicado
2017-11-27
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
Barbosa, V. S., Loyo, R. M., Guimarães, R. J. de P. S. e, & Barbosa, C. S. (2017). Os Sistemas de Informação Geográfica em estudo sobre a esquistossomose em Pernambuco. Revista De Saúde Pública, 51, 107. https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2017051000069