Avaliação de um programa de triagem auditiva neonatal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2020054001643

Palavras-chave:

Triagem Neonata, Perda Auditiva, congênito, Fatores de Risco, Avaliação de Programas e Projetos de Saúde

Resumo

OBJETIVO: Avaliar o Programa de Triagem Auditiva Neonatal do Hospital Regional de Sobradinho, no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2017, segundo os parâmetros do Comitê Multiprofissional em Saúde Auditiva e as recomendações do Joint Committee on Infant Hearing (JCIH), bem como descrever a prevalência dos indicadores de risco para deficiência auditiva na população estudada e seu impacto no respectivo programa. MÉTODO: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e retrospectivo no qual foram analisados criteriosamente livros de registros dos neonatos triados. Foi estabelecida a prevalência de “passa” e “falha” no teste e reteste, o percentual de comparecimento para reteste e de encaminhamento para diagnóstico audiológico. Foram descritos os indicadores de risco para deficiência auditiva, bem como sua influência nos índices de “passa” e “falha”. Foi realizada análise estatística inferencial utilizando o teste do qui-quadrado e o teste de Anderson-Darling, com índice de confiabilidade de 5%. RESULTADOS: Foram triados 3.981 neonatos, 2.963 (74,4%) dos quais sem indicadores de risco e 1.018 (25,6%) com, sendo a prematuridade o mais frequente (51,6%). No teste, 166 (4,2%) falharam e 118 (71,1%) compareceram para o reteste. O índice de encaminhamento para diagnóstico foi de 0,3%. CONCLUSÃO: O programa atingiu os índices recomendados pelo Joint Committee on Infant Hearing e pelo Comitê Multiprofissional em Saúde Auditiva quanto à porcentagem de encaminhamento para diagnóstico. O indicador de risco mais prevalente na população foi a prematuridade.

Publicado

2020-04-24

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Marinho, A. C. A., Pereira, E. C. de S., Torres, K. K. C., Miranda, A. M., & Ledesma, A. L. L. (2020). Avaliação de um programa de triagem auditiva neonatal. Revista De Saúde Pública, 54, 44. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2020054001643