Preferência alimentar (entre sangue humano e ave) dos Triatoma sordida encontrados em casas habitadas da região norte do Estado de São Paulo - Brasil

Autores

  • Eduardo Olavo da Rocha e Silva USP; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia
  • José Maria Pacheco de Souza USP; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia
  • José Carlos Rehder de Andrade Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo; Superintendência de Controle de Endemias
  • Cassio da Silva Mello Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo; Superintendência de Controle de Endemias
  • Octávio Alves Ferreira Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo; Superintendência de Controle de Endemias

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101977000200010

Palavras-chave:

Tripanossomíase americana^i1^sprofila, Triatoma sordida, Triatomíneos^i1^spreferência alimen

Resumo

São apresentados os resultados dos testes de precipitina contra soro anti-sangue humano e anti-sangue ave, realizados com 550 exemplares do T. sordida, capturados nas casas habitadas das Regionais: Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. A partir dos percentuais de positividade para sangue humano e de ave e da freqüência relativa dos vertebrados nas casas, levantaram-se os índices de seletividade hematofílica. Como observação complementar, montou-se, no laboratório, um sistema de oferta simultânea de sangue humano e ave à ninfas do 1º estádio, não alimentadas, testando-se 185 exemplares. Concluiu-se que o T. sordida, nas áreas consideradas, suga mais ave do que homem, mesmo quando encontrado em casas habitadas. Em conseqüência, comentam-se as possíveis implicações do fato com a transmissão da endemia chagásica ao homem e com as medidas de controle.

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Publicado

1977-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Silva, E. O. da R. e, Souza, J. M. P. de, Andrade, J. C. R. de, Mello, C. da S., & Ferreira, O. A. (1977). Preferência alimentar (entre sangue humano e ave) dos Triatoma sordida encontrados em casas habitadas da região norte do Estado de São Paulo - Brasil . Revista De Saúde Pública, 11(2), 258-269. https://doi.org/10.1590/S0034-89101977000200010