Triatoma sordida: considerações sobre o tempo de vida das formas adultas e sobre a oviposição das fêmeas

Autores

  • José Maria Pacheco de Souza Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia
  • Vera Lúcia C. C. Rodrigues Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo; Superintendência de Controle de Endemias
  • Eduardo Olavo da Rocha e Silva Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo; Superintendência de Controle de Endemias

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101978000300004

Palavras-chave:

Triatomíneos, Triatoma sordida, Tripanossomíase americana

Resumo

Foram observados 53 exemplares do T. sordida que chegaram à fase alada, oriundos de 110 ovos; os machos eram em número de 22 e as fêmeas 31. Os tempos médios de duração da fase de ninfa não foram estatisticamente diferentes entre os sexos, sendo 174,6 e 170,6 dias respectivamente para machos e fêmeas. O tempo médio de vida na fase alada foi significativamente maior para as fêmeas, com 503 dias para estas e 284 para os machos. O período de oviposição correspondeu a 86,42% do tempo de fase alada das fêmeas, com a postura tendo maior intensidade na primeira metade desta fase. Cada fêmea pôs em média 570,8 ovos, variando a postura de 0,68 a 1,97 ovos por dia.

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Publicado

1978-09-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Souza, J. M. P. de, Rodrigues, V. L. C. C., & Rocha e Silva, E. O. da. (1978). Triatoma sordida: considerações sobre o tempo de vida das formas adultas e sobre a oviposição das fêmeas . Revista De Saúde Pública, 12(3), 291-296. https://doi.org/10.1590/S0034-89101978000300004