Densidade do ferro biodisponível em uma dieta habitual no Estado de São Paulo

Autores

  • Sophia Cornbluth Szarfarc Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Nutrição

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101983000400004

Palavras-chave:

Ferro, Dieta, Inquéritos nutricionais^i1^sEstado de São Paulo, Bra

Resumo

O conhecimento do potencial de biodisponibilidade de ferro da dieta de uma população é imprescindível na implantação de um programa de fortificação com esse mineral. A quantificação da capacidade de absorção do ferro dietético foi efetuada em três refeições, habituais entre os paulistas: desjejum (pão, margarina, café com açúcar), almoço (arroz, feijão, carne e café com açúcar) e jantar (arroz, feijão, ovo frito, café com açúcar), servidas a 28 indivíduos adultos, de ambos os sexos, aparentemente sadios. As densidades do ferro biodisponível (dFeB) nas refeições estudadas foram: desjejum dFeB = 0,23; almoço dFeB = 0,73 e jantar dFeB = 0,28. Os valores encontrados, bastante inferiores aos adequados para suprir o requerimento de ferro da mulher, sugerem que a fortificação não é estratégia efetiva no controle da anemia ferropriva, quando aplicada às refeições de composição igual àquelas estudadas.

Downloads

Publicado

1983-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Szarfarc, S. C. (1983). Densidade do ferro biodisponível em uma dieta habitual no Estado de São Paulo . Revista De Saúde Pública, 17(4), 290-296. https://doi.org/10.1590/S0034-89101983000400004