Anos potenciais de vida perdidos segundo causas, em Fortaleza (Brasil), 1978-80
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89101984000200004Palavras-chave:
Mortalidade, Indicadores de saúde, Planejamento em saúdeResumo
Estudo realizado para determinar e analisar os anos potenciais de vida perdidos (APVP) das principais causas de óbitos, segundo sexo e idade, em Fortaleza, em 1978-80. Os óbitos foram distribuídos segundo causa, sexo e idade. A técnica adotada para os APVP foi a sugerida por Romeder e McWhinnie, tendo sido definida a idade limite de vida potencial em 65 anos. Os resultados mostraram que o total de APVP foi 197.942,5, nos homens, e 137.545, nas mulheres, correspondendo a taxas de APVP de 119,82 por 1.000 homens e 73,06 por 1.000 mulheres, e que as violências, com 41,15 por 1.000 homens e 8,46 por 1.000 mulheres, foram as maiores responsáveis pelos APVP, nos dois sexos, arcando com 34,35% dos APVP no masculino e 11,57% no feminino. Em ordem de importância em APVP, as principais causas foram as violências, as doenças infecciosas intestinais, as outras doenças do aparelho respiratório, as doenças do aparelho digestivo e o câncer, nos homens, e as violências, as doenças do aparelho respiratório, o câncer, as doenças infecciosas intestinais e as doenças cerebrovasculares, nas mulheres. Foi ressaltada a importância da utilização da metodologia dos APVP para o planejamento em saúde, como instrumento de orientação à hierarquização de prioridades.Downloads
Publicado
1984-04-01
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
Silva, M. G. C. da. (1984). Anos potenciais de vida perdidos segundo causas, em Fortaleza (Brasil), 1978-80 . Revista De Saúde Pública, 18(2), 108-121. https://doi.org/10.1590/S0034-89101984000200004