Antropologia da medicina: uma revisão teórica

Autores

  • Marcos de Souza Queiroz Universidade Estadual de Campinas; Núcleo de Políticas Públicas; Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Saúde
  • Ana Maria Canesqui Universidade Estadual de Campinas; Núcleo de Políticas Públicas; Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Saúde; Departamento de Medicina Preventiva e Social

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101986000200006

Palavras-chave:

Antropologia da medicina, Medicina tradicional, Sociologia da medicina

Resumo

Foi feita revisão e análise da literatura antropológica mais importantes sobre representações de saúde e doença e práticas de cura, tendo a Inglaterra, os Estados Unidos da América e a França como referência. Tendo representantes nas principais escolas dentro do pensamento antropológico (tais como o funcionalismo, o funcional-estruturalismo, o estruturalismo, a teoria do rótulo, o interacionismo simbólico, a etnometodologia, o criticismo cultural), a história da antropologia da medicina se confunde com a própria história da antropologia. Além de analisar a contribuição que essas várias escolas fizeram para esse campo de estudo, aponta-se o impasse atual que se está nele verificando. Atribui-se como principal razão para esse impasse à ausência de uma teoria capaz de explicar como os processos sociais de pequena escala (apropriados à metodologia antropológica) subordinam-se aos processos sociais recorrentes na sociedade capitalista.

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Publicado

1986-04-01

Edição

Seção

Atualizações

Como Citar

Queiroz, M. de S., & Canesqui, A. M. (1986). Antropologia da medicina: uma revisão teórica . Revista De Saúde Pública, 20(2), 152-164. https://doi.org/10.1590/S0034-89101986000200006