Flora vaginal e correlação com aspectos citológicos

Autores

  • Hygia Maria Nunes Guerreiro Universidade Federal da Bahia; Faculdade de Farmácia; Departamento de Farmácia Qualitativa
  • Helenemarie Schaer Barbosa Universidade Federal da Bahia; Faculdade de Farmácia; Departamento de Farmácia Qualitativa
  • João Lycio Conceição Filho Universidade Federal da Bahia; Faculdade de Farmácia; Departamento de Farmácia Qualitativa
  • Lúcia Maria Tishchenko Universidade Federal da Bahia; Faculdade de Farmácia; Departamento de Farmácia Qualitativa
  • Suraia Hagge Universidade Federal da Bahia; Faculdade de Farmácia; Departamento de Farmácia Qualitativa

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101986000600003

Palavras-chave:

Vagina^i1^smicrobiolo, Vagina^i1^scitolo, Vaginite^i1^sdiagnóst, Cervicite^i1^sdiagnóst

Resumo

Com a finalidade de esclarecer a patogenicidade de microorganismos que compõem a microflora vaginal, particularmente nas chamadas vaginites inespecíficas e de determinar o valor da citologia como método para identificação da flora vaginal, foram estudadas 97 pacientes, realizando cultura, exame direto a fresco, Gram e citologia do material cérvico-vaginal. Entre os microorganismos de importância clínica reconhecida, Gardnerella vaginalis foi o mais freqüentemente isolado, 48,4%, seguido de Trichomonas vaginalis, 10,3%, Candida albicans, 7,2% e Neisseria gonorrhoeae, 1,1%. Alterações citológicas indicativas de cervicite e/ou vaginite estiveram presentes na maioria dos casos de G.vaginalis, C.albicans e em todos os casos de T.vaginalis. Foi ressaltada a importância da avaliação semi-quantitativa dos microorganismos nos meios de cultura. Na avaliação da citologia como método diagnóstico para a microflora vaginal, foi observada que este foi o melhor dos métodos utilizados na identificação de T.vaginalis, tendo sido detectado cerca de 50% dos casos de C.albicans. No diagnóstico de G.vaginalis a citologia foi positiva em 48,9% dos casos, destacando-se que dos 31 casos positivos ao exame citológico, oito tiveram culturas negativas para G.vaginalis, embora tenham sido isolados nestes últimos: Haemophilus sp. ou Corynebacterium sp.

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Publicado

1986-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Guerreiro, H. M. N., Barbosa, H. S., Conceição Filho, J. L., Tishchenko, L. M., & Hagge, S. (1986). Flora vaginal e correlação com aspectos citológicos . Revista De Saúde Pública, 20(6), 415-420. https://doi.org/10.1590/S0034-89101986000600003