Seringas hipodérmicas descartáveis versus reutilizáveis: estudo de possíveis efeitos sobre o vírus da vacina viva, atenuada contra o sarampo

Autores

  • Edda de Rizzo Instituto Butantan; Serviço de Virologia; Seção de Cultura de Tecidos e Controle
  • Francisco Liauw Woe Fang Instituto Butantan; Serviço de Virologia; Seção de Cultura de Tecidos e Controle
  • Neuza Maria Frazatti Gallina Instituto Butantan; Serviço de Virologia; Seção de Cultura de Tecidos e Controle
  • Célia Sayoko Takata Instituto Butantan; Serviço de Virologia; Seção de Cultura de Tecidos e Controle
  • Cosue Miyaki Instituto Butantan; Serviço de Virologia; Seção de Cultura de Tecidos e Controle
  • Ana Maria Aratangy Pluciennik FESIMA
  • Augusta Sato Coordenadoria de Saúde da Comunidade
  • Michel Marie Pral Instituto Butantan; Serviço de Virologia; Seção de Cultura de Tecidos e Controle
  • Elizabeth Mieko Furusho Pral Instituto Butantan; Serviço de Virologia; Seção de Cultura de Tecidos e Controle
  • Inácio França Mendes Instituto Butantan; Serviço de Virologia; Seção de Cultura de Tecidos e Controle

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101986000600009

Palavras-chave:

Vacina contra sarampo, Eficácia, Seringas, Estudos comparativos

Resumo

Objetivou-se verificar entre seringas hipodérmicas descartáveis e reutilizáveis qual interfere mais com o vírus vivo presente na vacina contra o sarampo. Vacinas pertencentes a dois lotes foram reconstituídas com os dois tipos de seringas, de modo a formarem dois pools distintos, mantidos à temperatura de +2 a+8°C e protegidos da luz. De cada lote foram realizadas, no mínimo, seis titulações em paralelo, com amostragem a cada hora, de zero a seis horas após reconstituição. A análise estatística dos resultados obtidos nas titulações, feita pelo sistema de retas de regressão demonstrou que embora as vacinas manipuladas com ambos os tipos de seringas apresentassem um decréscimo de título estatisticamente significativo com o decorrer das horas, ele foi bem mais acentuado para as vacinas reconstituídas com seringas reutilizáveis. A menor interferência das descartáveis no título da vacina viva, atenuada contra o sarampo, demonstrou que a preconização e uso desse tipo de seringas pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo é o ideal e recomendável, por preservar mais a vacina desde a reconstituição até sua administração e, conseqüentemente, a sua eficácia na prevenção dessa infecção.

Downloads

Publicado

1986-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Rizzo, E. de, Fang, F. L. W., Gallina, N. M. F., Takata, C. S., Miyaki, C., Pluciennik, A. M. A., Sato, A., Pral, M. M., Pral, E. M. F., & Mendes, I. F. (1986). Seringas hipodérmicas descartáveis versus reutilizáveis: estudo de possíveis efeitos sobre o vírus da vacina viva, atenuada contra o sarampo . Revista De Saúde Pública, 20(6), 475-480. https://doi.org/10.1590/S0034-89101986000600009