Operacionalização do conceito de classe social em estudos epidemiológicos

Autores

  • Cintia Lombardi Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Social
  • Mario Bronfman Colegio de México; Centro de Estúdios Demográficos y de Desarrollo Urbano
  • Luiz A. Facchini Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Social
  • Cesar G. Victora Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Social
  • Fernando C. Barros Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Social
  • Jorge U. Béria Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Social
  • Ana M.B. Teixeira Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Social

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101988000400001

Palavras-chave:

Classe social, Métodos epidemiológicos, Inquéritos epidemiológicos, Crescimento, Criança

Resumo

Procura-se demonstrar que é possível operacionalizar o conceito de classe social de forma a utilizá-lo em estudos epidemiológicos. Foi adaptado às características da formação social de Pelotas, RS (Brasil), modelo de classificação desenvolvido para o México e comparado com o desenvolvido para Ribeirão Preto, SP (Brasil). Mediu-se o poder discriminatório das duas classificações em termos do processo saúde-doença, tendo como variável dependente o crescimento de 5.384 crianças nascidas em 1982. As duas classificações estão associadas com diferenças significativas (P<0,001) no crescimento infantil, mas o modelo do México mostra melhor poder discriminatório do que a classificação de Ribeirão Preto. Quando ambas foram incluídas em uma análise multivariada do peso e da altura das crianças, o efeito do modelo do México foi altamente significativo (P<0,001), ao contrário do efeito da classificação, modelo Ribeirão Preto.

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Publicado

1988-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Lombardi, C., Bronfman, M., Facchini, L. A., Victora, C. G., Barros, F. C., Béria, J. U., & Teixeira, A. M. (1988). Operacionalização do conceito de classe social em estudos epidemiológicos . Revista De Saúde Pública, 22(4), 253-265. https://doi.org/10.1590/S0034-89101988000400001