Consumo de medicamentos em região do Estado de São Paulo (Brasil), 1985

Autores

  • Maria Jacira S. Simões Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara; Departamento de Ciências Biológicas
  • Adalberto Farache Filho Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara; Departamento de Ciências Biológicas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101988000600005

Palavras-chave:

Uso de medicamentos, Hábitos de consumo de medicamentos, Prescrição de medicamentos

Resumo

Com o objetivo de avaliar as características do consumo de medicamentos na população urbana de Araraquara, SP, Brasil, foram coletados dados, por meio de entrevistas domiciliares, de uma amostra da população que consumiu pelo menos um medicamento nos quinze dias que antecederam a data da entrevista. O estudo foi realizado no período de agosto a setembro de 1985. Verificou-se que 42,1% dos medicamentos utilizados foram adquiridos sem prescrição médica. O consumo entre o sexo feminino foi maior que para o sexo masculino. Na automedicação o grupo que apresentou taxa mais elevada, segundo a faixa etária, foi o de 50 anos e mais, com 31,6%. Grande parte do consumo de medicamentos constituiu-se dos industrializados (97,6%). As prescrições médicas, feitas em consultas anteriores, e avalia das como bem sucedidas foram retomadas em situações diversas (12,0%), revelando o importante papel que o médico desempenha na formação dos critérios de escolha dos remédios utilizados nas práticas de automedicação. O farmacêutico e/ou balconista de farmácia contribui com 10,0% dos medicamentos usados que tiveram essa via de indicação. As orientações feitas por amigos, vizinhos e parentes (9,1%) revelaram intenso circuito de trocas de socializações quanto aos quadros móbidos e indicações terapêuticas.

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Publicado

1988-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Simões, M. J. S., & Farache Filho, A. (1988). Consumo de medicamentos em região do Estado de São Paulo (Brasil), 1985 . Revista De Saúde Pública, 22(6), 494-499. https://doi.org/10.1590/S0034-89101988000600005