Febre tifóide em escolares de estratos sócio-econômicos baixo e alto

Autores

  • Maria de la Luz Alvarez Universidad de Chile; Instituto de Nutrición y Tecnología de los Alimentos
  • Fanny Wurgaft Universidad de Chile; Instituto de Nutrición y Tecnología de los Alimentos
  • Magdalena Araya Universidad de Chile; Instituto de Nutrición y Tecnología de los Alimentos
  • Julio Espinoza Universidad de Chile; Instituto de Nutrición y Tecnología de los Alimentos

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101990000200005

Palavras-chave:

Febre tifóide^i2^stransmis, Hábitos, Higiene, Fatores sócio-econômicos

Resumo

Objetiva-se estudar e avaliar os hábitos de higiene de crianças que já freqüentavam escola por um ou dois anos e que recentemente tiveram febre tifóide. Levantou-se a hipótese de que as crianças, independentemente do nível socio-ecômico, teriam adquirido febre tifóide devido as seus inadequados hábitos de higiene, os quais facilitariam o ciclo fecal-oral. A amostra foi formada por 40 diadas (mãe-filho): 20 de baixo nível sócio-econômico (grupo A) e 20 de alto nível sócio-econômico (grupo B) que haviam tido febre tifóide. Os resultados indicaram que os hábitos de higiene das crianças em relação ao ciclo fecal-oral, as observações sobre a limpeza do toalete e as explicações das mães a respeito dos hábitos higiênicos de seus filhos, são muito semelhantes em ambos os grupos. Os resultados sugerem ser irrelevante o nível sócio-econômico, no caso da febre tifóide, mas que os hábitos de higiene são importantes. Sugere-se que as políticas de saúde pública sejam modificadas, incluindo o ensino de hábitos de higiene adequados, principalmente aqueles que se referem ao ciclo fecal-oral.

Downloads

Publicado

1990-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Alvarez, M. de la L., Wurgaft, F., Araya, M., & Espinoza, J. (1990). Febre tifóide em escolares de estratos sócio-econômicos baixo e alto . Revista De Saúde Pública, 24(2), 108-112. https://doi.org/10.1590/S0034-89101990000200005