Mortalidade de mulheres em idade fértil no Município de São Paulo (Brasil), 1986: I - Metodologia e resultados gerais

Autores

  • Ruy Laurenti Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia; Centro Colaborador da OMS Para a Classificação de Doenças (Centro Brasileiro de Classificação de Doenças)
  • Cássia Maria Buchalla Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia; Centro Colaborador da OMS Para a Classificação de Doenças (Centro Brasileiro de Classificação de Doenças)
  • Cecília Amaro de Lólio Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia; Centro Colaborador da OMS Para a Classificação de Doenças (Centro Brasileiro de Classificação de Doenças)
  • Augusto Hasiak Santo Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia; Centro Colaborador da OMS Para a Classificação de Doenças (Centro Brasileiro de Classificação de Doenças)
  • Maria Helena P. Mello Jorge Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia; Centro Colaborador da OMS Para a Classificação de Doenças (Centro Brasileiro de Classificação de Doenças)

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101990000200008

Palavras-chave:

Mortalidade materna, Causa da morte, Atestados de óbitos

Resumo

Foi feita uma investigação da fidedignidade das declarações de óbito referentes a uma amostra de um quarto dos óbitos de mulheres em idade fértil (10-49 anos) residentes no Município de São Paulo, SP, Brasil, em 1986. Foram obtidos para cada óbito dados complementares através de entrevista domiciliar e revisão de prontuários e de laudos de necrópsia quando existentes. Foram estudados 953 casos que evidenciaram um bom preenchimento das declarações exceto para causas maternas e para afecções respiratórias terminais, as primeiras grandemente subenumeradas. O coeficiente de mortalidade materna oficial era de 44,5 por 100.000 nascidos vivos (NV) e o verdadeiro foi de 99,6 por 100.000 NV. As três primeiras causas de morte eram, em ordem decrescente de importância, as doenças do aparelho circulatório, os neoplasmas e as causas externas. Uma proporção de 40,47% de mulheres falecidas fumava e outra, de 11,0% ingeria regularmente grande quantidade de bebidas alcoólicas.

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Publicado

1990-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Laurenti, R., Buchalla, C. M., Lólio, C. A. de, Santo, A. H., & Jorge, M. H. P. M. (1990). Mortalidade de mulheres em idade fértil no Município de São Paulo (Brasil), 1986: I - Metodologia e resultados gerais . Revista De Saúde Pública, 24(2), 128-133. https://doi.org/10.1590/S0034-89101990000200008