Fatores sócio-econômicos associados à mortalidade pós-neonatal em Cuba

Autores

  • Guillermo Gonzalez Perez Ministerio de Salud Publica de Cuba
  • Luiz Carlos Silva Ayzaguer Instituto Superior de Ciencias Medicas de La Habana
  • Rosa Lopez Cordero Instituto Superior de Ciencias Medicas de La Habana
  • Rosario Iraola Martinez Instituto Superior de Ciencias Medicas de La Habana

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101990000200009

Palavras-chave:

Mortalidade infantil, Fatores sócio-econômicos, Fatores de risco

Resumo

Foram identificados os fatores sócio-econômicos que podem ser considerados de risco para a mortalidade pós-neonatal e mortalidade exógena, e seu impacto social em Cuba, em 1982. Realizou-se estudo caso-controle baseado numa amostra nacional dos óbitos menores de um ano, e dos sobreviventes da mesma idade. Os dados foram analisados com o emprego da técnica de regressão logística, para calcular o risco relativo, o risco atribuível e a probabilidade de morte na presença desses fatores. Os resultados indicaram que a falta de instalações sanitárias no domicílio e o excesso de pessoas em cada moradia (3 pessoas e mais por habitação) são os mais fortes fatores de risco tanto para a morte pós-neonatal como por causa exógena. Foi confirmada a importância da redução da mortalidade pós-neonatal e exógena para a diminuição da taxa de mortalidade infantil em Cuba.

Publicado

1990-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Gonzalez Perez, G., Silva Ayzaguer, L. C., Lopez Cordero, R., & Iraola Martinez, R. (1990). Fatores sócio-econômicos associados à mortalidade pós-neonatal em Cuba . Revista De Saúde Pública, 24(2), 134-143. https://doi.org/10.1590/S0034-89101990000200009