Relação entre a patogenicidade de Schistosoma mansoni em camundongos e a susceptibilidade do molusco vetor: I. Infecciosidade das cercárias e carga de vermes
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89101991000500006Palavras-chave:
Schistosoma mansoni^i1^spatogenicid, Biomphalaria^i1^sparasitolo, Relações hospedeiro-parasitaResumo
Foram pesquisadas as possíveis influências que os mecanismos imunes do molusco poderiam exercer no desenvolvimento dos esporocistos e no comportamento do verme adulto no hospedeiro vertebrado. Utilizaram-se duas linhagens de S. mansoni (BH e SJ), selecionadas para o caráter susceptibilidade e mantidas, respectivamente, em Biomphalaria glabrata e Biomphalaria tenagophila, seus hospedeiros invertebrados naturais. Formaram-se grupos experimentais de camundongos infectados com cercárias oriundas de moluscos das duas espécies, pertencentes às gerações P, F1, F2, F3 e F4. Foram calculadas as taxas de infecção dos moluscos, número de cercárias penetrantes e o número de esquistossomos adultos nos roedores. Concluiu-se que a maior susceptibilidade de B. tenagophila determinou maior capacidade das cercárias em se tornarem vermes adultos. A maior susceptibilidade de B. glabrata originou maior capacidade de penetração das cercárias.Downloads
Publicado
1991-10-01
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
Zanotti-Magalhães, E. M., Magalhães, L. A., & Carvalho, J. F. de. (1991). Relação entre a patogenicidade de Schistosoma mansoni em camundongos e a susceptibilidade do molusco vetor: I. Infecciosidade das cercárias e carga de vermes . Revista De Saúde Pública, 25(5), 359-366. https://doi.org/10.1590/S0034-89101991000500006