Relação entre a patogenicidade do Schistoma mansoni em camundongos e a susceptibilidade do molusco vetor: II. Número de ovos nas fezes e número e tamanho dos granulomas nas vísceras

Autores

  • Eliana Maria Zanotti-Magalhães Universidade Estadual de Campinas; Instituto de Biologia; Departamento de Parasitologia
  • Luiz Augusto Magalhães Universidade Estadual de Campinas; Instituto de Biologia; Departamento de Parasitologia
  • José Ferreira de Carvalho Universidade Estadual de Campinas; Instituto de Matemática, Estatística e Ciências da Computação; Departamento de Estatística

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101993000600003

Palavras-chave:

Schistosoma mansoni^i1^spatogenicid, Biomphalaria^i1^sparasitolo, Contagem de ovos de parasitas^i1^sutilid, Granuloma, Parasitologia

Resumo

Estudou-se a influência da susceptibilidade de moluscos vetores do S. mansoni no desenvolvimento da patogenicidade do trematódeo no hospedeiro definitivo. Foram utilizadas progênies de moluscos Biomphalaria tenagophila e Biomphalaria glabrata selecionadas para o caráter susceptibilidade ao S. mansoni das linhagens SJ e BH, respectivamente. Cercárias oriundas das gerações P, F1 F2, F3 e F4 foram usadas para a infecção de camundongos Swiss, que foram sacrificados oito semanas após a exposição às larvas. Por esta ocasião verificou-se o número de ovos nas fezes e o número de granulomas no fígado, baço e intestino. Avaliou-se também o tamanho das reações granulomatosas nestas vísceras. Concluiu-se que a maior susceptibilidade de B. tenagophila induziu a uma maior eliminação de ovos do parasita nas fezes. Verificou-se maior número de granulomas por área de tecido hepático em roedores infectados com cercárias oriundas de moluscos mais susceptíveis. Nos mesmos roedores, constatou-se relação inversa entre a área dos granulomas esplênicos, hepáticos e intestinais e a taxa de infecção dos moluscos que forneceram as cercárias para a infecção dos camundongos.

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Publicado

1993-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Zanotti-Magalhães, E. M., Magalhães, L. A., & Carvalho, J. F. de. (1993). Relação entre a patogenicidade do Schistoma mansoni em camundongos e a susceptibilidade do molusco vetor: II. Número de ovos nas fezes e número e tamanho dos granulomas nas vísceras . Revista De Saúde Pública, 27(6), 412-420. https://doi.org/10.1590/S0034-89101993000600003