Erythroderma: analysis of 247 cases

Autores

  • Cidia Vasconcellos University of S. Paulo; School of Medicine
  • Paula P. Domingues University of S. Paulo; School of Medicine; Hospital of Clinics
  • Valéria Aoki University of S. Paulo; School of Medicine; Hospital of Clinics
  • Ricardo K. Miyake University of S. Paulo; School of Medicine; Hospital of Clinics
  • Naim Sauaia University of S. Paulo; School of Medicine
  • José Eduardo C. Martins University of S. Paulo; School of Medicine

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101995000300004

Palavras-chave:

Dermatite esfoliativa^i2^sepidemiolo, Incidência

Resumo

Foi analisado o perfil de 247 doentes com eritrodermia em um período de 23 anos, de Janeiro de 1962 a março de 1985, com o período de seguimento variando de 1 a 26 anos. Os doentes se apresentavam com eritema universal, descamação e prurido com mais de 2 meses de duração e a idade variava de 16 a 60 anos. A psoríase foi a doença associada mais freqüente, com uma proporção estimada de 44,9%, as reações cutâneas ao uso de drogas contribuíram com 7,3% do total de casos e a associação com reticuloses mostrou uma proporção de 4,1%. A eritrodermia permaneceu como de causa desconhecida em 29,2% dos casos. Não foram observadas diferenças entre os sexos no que diz respeito à doença associada. Um ou mais resultados anátomo patológicos das biópsias de pele, em conjunto com o quadro clínico, foi diagnóstico ou sugestivo do diagnóstico da doença associada em 63,6% dos casos. Recomendam-se biópsias de pele seriadas como o melhor método para a elucidação diagnostica da eritrodermia. Ao nível de significância P=0,05, foi encontrada uma proporção homem/mulher de 2 : 1. Especula-se se o agente causal da eritrodermia estaria relacionado à exposição diferenciada entre os sexos a antígenos do meio ambiente.

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Publicado

1995-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Vasconcellos, C., Domingues, P. P., Aoki, V., Miyake, R. K., Sauaia, N., & Martins, J. E. C. (1995). Erythroderma: analysis of 247 cases . Revista De Saúde Pública, 29(3), 177-182. https://doi.org/10.1590/S0034-89101995000300004