Hipovitaminose A em crianças de áreas rurais do semi-árido baiano

Autores

  • Matildes da Silva Prado Universidade Federal da Bahia; Escola de Nutrição
  • Ana Marlúcia Oliveira Assis Universidade Federal da Bahia; Escola de Nutrição
  • Maisa Cruz Martins Secretaria de Saúde do Estado
  • Maria da Purificação Araújo Nazaré Secretaria de Saúde do Estado
  • Ioná F. Bonfim Rezende Secretaria de Saúde do Estado
  • Maria Ester Pereira Conceição Secretaria de Saúde do Estado

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101995000400007

Palavras-chave:

Deficiência de Vitamina A^i1^sepidemiolo, Inquéritos sobre dieta, População rural

Resumo

Objetivou-se avaliar a distribuição e a magnitude da deficiência de vitamina A e o consumo dietético de 161 crianças de 6 a 72 meses de idade, de áreas rurais do Município de Cansanção-Bahia, Brasil. Os níveis de retinol sérico foram medidos pelo método espectrofotométrico (Bessey-Lowry modificado por Araújo e Flores, 1978). A média do retinol sérico distribuiuse homogeneamente entre as diferentes faixas etárias. Níveis inadequados de retinol sérico (deficiente <10,0 µg/dl e baixos <20,0 µg/dl) foram detectados em 44,7% das crianças, caracterizando a deficiência como problema de saúde pública. Os níveis de retinol sérico não mostraram associação estatisticamente significante com sexo e idade das crianças, contudo as menores de 24 meses apresentaram prevalência mais alta de níveis inadequados. A principal fonte de vitamina A, disponível para essas crianças, é representada pelos carotenóides, em especial beta-caroteno. Foi observada maior diversificação no consumo dos alimentos de conteúdos moderado e baixo em vitamina A no grupo de 24 a 72 meses de idade, sem contudo assegurar níveis adequados de retinol sérico para este grupo etário.

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Publicado

1995-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Prado, M. da S., Assis, A. M. O., Martins, M. C., Nazaré, M. da P. A., Rezende, I. F. B., & Conceição, M. E. P. (1995). Hipovitaminose A em crianças de áreas rurais do semi-árido baiano . Revista De Saúde Pública, 29(4), 295-300. https://doi.org/10.1590/S0034-89101995000400007