Levantamento de ciclopídeos (Crustacea, Copepoda) no Brasil e avaliação preliminar de seu potencial como predadores dos vetores da dengue

Autores

  • Luciana Urbano dos Santos Universidade Estadual de Campinas
  • Carlos Fernando S. de Andrade Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101997000300002

Palavras-chave:

Controle biológico de vetores, Aedes^i2^sfisiolo, Crustáceos^i2^sfisiolo

Resumo

INTRODUÇÃO: Copépodos ciclopídeos são conhecidos como bons controladores de mosquitos, especialmente quando considerado as larvas dos vetores da dengue Aedes aegypti e Ae. albopictus. MATERIAL E MÉTODO: Onze corpos d'água em Campinas, SP, Brasil, foram avaliados para copépodos coletando-se 1,5 l de água de cada um deles. O potencial predador dos copépodos adultos foi avaliado por 24 h, em laboratório, em grupos de 5 indivíduos predadando sobre 30 larvas de 1° estádio de Ae. albopictus. RESULTADOS E CONCLUSÕES: No presente levantamento as seguintes espécies de ciclopídeos foram encontradas: Metacyclops mendocinus, Tropocyclops prasinus, Eucyclops sp, Eucyclops serrulatus, Eucyclops solitarius, Eucyclops ensifer, Macrocyclops albidus var. albidus and Mesocyclops longisetus var. longisetus. O potencial predador desses copépodos variou de zero a 97,3%. A amostra coletada no campo contendo apenas com M. longisetus var. longisetus mostrou a melhor eficiência de controle, sem diferença significativa de uma cultura de laboratório (ML-01) criada por 3 anos, desta mesma espécie, que foi avaliada para comparação. A amostra com poucos M. albidus var. albidus foi cotada em segundo melhor lugar, apresentando em média 25,9% de eficiência. O uso de copépodos em pneus armadilha como controladores dos vetores da dengue é discutido.

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Publicado

1997-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Santos, L. U. dos, & Andrade, C. F. S. de. (1997). Levantamento de ciclopídeos (Crustacea, Copepoda) no Brasil e avaliação preliminar de seu potencial como predadores dos vetores da dengue . Revista De Saúde Pública, 31(3), 221-226. https://doi.org/10.1590/S0034-89101997000300002