Resposta imune humoral de cães à vacina inativada, de cérebro de camundongos lactentes, utilizada nas campanhas anti-rábicas no Brasil

Autores

  • Marilene F. Almeida Prefeitura do Município de São Paulo
  • Elizabeth A. C. Aguiar Prefeitura do Município de São Paulo
  • Luzia A. F. Martorelli Prefeitura do Município de São Paulo
  • Douglas Presotto Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Paulínia
  • Marcelo M. Brandão Prefeitura do Município de São Paulo
  • Octávio A. C. Pereira Instituto Pasteur de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101997000600009

Palavras-chave:

Vacina anti-rábica^i1^simunolo, Relação dose-resposta imunológica

Resumo

INTRODUÇÃO: A campanha anti-rábica no Brasil é realizada anualmente utilizando a vacina de cérebro de camundongos lactentes Fuenzalida-Palacios. A resposta imune humoral de cães vacinados durante as campanhas foi analisada objetivando avaliar se os cães apresentavam título protetor (0,5 UI/ml), 12 meses após a vacinação, e quantos deles alcançam esse título 30 dias após o reforço vacinal. MATERIAL E MÉTODO: Foram analisadas 341 amostras de soro de cães domiciliados (259 do Município de São Paulo e 82 do Município de Paulínia), através da Técnica de Inibição de Focos de Fluorescência Rápida. A resposta imune foi avaliada considerando o estado nutricional do animal e o número de vacinações anteriores. RESULTADO: A maioria dos cães não tinha título de 0,5 UI/ml após 12 meses, independentemente do estado nutricional, e a resposta humoral ao reforço vacinal mostrou-se melhor em cães com duas ou mais vacinações prévias. DISCUSSÃO: São discutidos o referencial de 0,5 Ul/ml como título protetor para a espécie canina e a influência do estado nutricional e condição de saúde do animal como responsável pela resposta imune humoral.

Downloads

Publicado

1997-10-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Almeida, M. F., Aguiar, E. A. C., Martorelli, L. A. F., Presotto, D., Brandão, M. M., & Pereira, O. A. C. (1997). Resposta imune humoral de cães à vacina inativada, de cérebro de camundongos lactentes, utilizada nas campanhas anti-rábicas no Brasil . Revista De Saúde Pública, 31(5), 502-507. https://doi.org/10.1590/S0034-89101997000600009