Ecoepidemiologia da esquistossomose urbana na ilha de Itamaracá, Estado de Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89102000000400004Palavras-chave:
Esquistossomose mansoni^i1^sepidemiolo, Ecologia de vetores, Urbanização, Esquistossomose mansoni^i1^stransmis, Schistosoma mansoni, Moluscos, Biomphalaria, Esquistossomose urbanaResumo
INTRODUÇÃO: Em 1988, 22 casos autóctones de esquistossomose foram registrados na Praia do Forte Orange, ilha de Itamaracá, Pernambuco. Todos os casos ocorreram em indivíduos de classe média/alta que veraneavam na ilha. Foi realizado estudo com o objetivo de identificar e caracterizar criadouros/focos de vetores da esquistossomose na localidade, correlacionando os determinantes biológicos da doença com o contexto ambiental da sua ocorrência. MÉTODOS: Foram levantados dados secundários para resgatar as características ambientais da área antes da ocupação humana. O inquérito malacológico teve a duração de um ano com mapeamento da área, coleta mensal e exame dos moluscos. RESULTADOS/CONCLUSÕES: Em 1 km de extensão da praia, foram identificados 20 criadouros e demarcadas 28 estações de coleta. Os resultados mostram a variação mensal da densidade populacional de moluscos e das taxas de infecção, correlacionados com sazonalidade e tipos de criadouros. Destaca-se a importância desse novo perfil epidemiológico da esquistossomose em Pernambuco, relacionando o modo de ocupação daquele espaço com o estabelecimento de sítios de transmissão ativa da esquistossomose.Downloads
Publicado
2000-08-01
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
Barbosa, C. S., Pieri, O. S., Silva, C. B. da, & Frederico Simões, B. (2000). Ecoepidemiologia da esquistossomose urbana na ilha de Itamaracá, Estado de Pernambuco . Revista De Saúde Pública, 34(4), 337-341. https://doi.org/10.1590/S0034-89102000000400004