Vigilância de leishmaniose visceral americana em cães de área não endêmica, São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89102003000200016Palavras-chave:
Leishmaniose visceral, Vigilância epidemiológica, Cães, Técnica indireta de fluorescência para anticorpo, Zoonose, Leishmania chagasiResumo
Realizou-se inquérito sorológico em cães domiciliados e errantes do Município de São José do Rio Preto, SP, para identificar animais infectados e detectar a possibilidade de transmissão da leishmaniose visceral americana. De novembro de 1998 a junho de 2000, 2.104 amostras de soros foram testadas por meio da reação de imunofluorescência indireta, empregando-se como antígeno formas promastigotas de Leishmania (L.) chagasi. Observaram-se 2.092 amostras não reagentes e 12 reagentes. Dos cães com sorologia positiva foi possível realizar raspados de lesão em três animais. O material fixado em lâminas foi corado por Giemsa e, em apenas um, foram encontradas formas amastigotas características de Leishmania sp. Este resultado indica a necessidade de manutenção da vigilância sorológica canina e entomológica no município de São José do Rio Preto, a fim de detectar, precocemente, qualquer alteração na epidemiologia local.Downloads
Publicado
2003-04-01
Edição
Seção
Comunicações Breves
Como Citar
Savani, E. S. M. M., Schimonsky, B. von, Camargo, M. C. G. O., & D'auria, S. R. N. (2003). Vigilância de leishmaniose visceral americana em cães de área não endêmica, São Paulo . Revista De Saúde Pública, 37(2), 260-262. https://doi.org/10.1590/S0034-89102003000200016